quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Morria no dia 15 de Fevereiro de 1965 - Nat King Cole

Nat King Cole, 46 anos, morreu em um hospital de Hollywood, Estados Unidos, de câncer de pulmão, depois de cantar durante vinte e nove anos nas principais cidades do mundo, interpretando canções de jazz como Saint Louis Blues, Too Young, Fascination, Unforgetable e Bailerina.

A doença que o levou à morte foi diagnosticada um ano antes, quando sentia dificuldades para respirar. Nat precisou tirar um dos pulmões e, pouco antes de falecer, não tinha fôlego nem mais para falar. Mesmo depois da cirurgia, Nat não parou de fumar – o cantor tinha hábito de consumir cerca de três maços de cigarro por dia. A viúva Maria Cole disse que o marido morreu sem sentir, apenas com um olhar de tristeza. “É nessas ocasiões que uma mulher tem que ser forte e ter coragem. Com certeza Nat consolou-se nisso antes que tudo acabasse”, declarou à imprensa um dia após a morte do cantor.

Em 1959, Nat King Cole passou pelo Rio de Janeiro, ocasião em que se apresentou no Maracanazinho, em um show que lotou o estádio, sendo a maior consagração feita no Brasil a um cantor norte-americano até então.
A vida de músico de Nat começou aos quatro anos de idade, quando tocava órgão na igreja de seu bairro, incentivado pelo pai, que era pastor. Aos 17 anos mudou-se com a família para Chicago e lá começou uma pequena banda, que depois se transformou no trio de Nat King Cole, que ficou famoso por cantar músicas de jazz e spirituals (música religiosa da cultura afro-americana).

A vida inteira tenho ouvido, cantado e amado os spirituals que, para mim, representam a expressão máxima da música norte-americana, no que ela tem de melhor”, afirmou o cantor certa vez, ao se referir ao seu hit Every Time I Feel the Spirits.

Cole era um cantor realizado: gravara mais de 600 músicas. Sua voz agradável e marcante era comparada por críticos musicais ao “rumor da brisa crepuscular”. Cole também fez história no cinema, tendo atuado em mais de 20 filmes de Hollywood, sempre como cantor ou pianista. O garoto pobre do Alabama, cujo primeiro salário foi fixado em um dólar e meio por noite (na época em que liderava uma pequena banda), jamais imaginou que faturaria, poucos anos depois, cerca de 500 milhões de dólares por ano e mobilizaria multidões de fãs enlouquecidos para ouví-lo cantar.

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